Literatura de Cordel é um tipo de poema popular, oral e impressa em folhetos, geralmente expostos para venda pendurados em cordas ou cordéis, o que deu origem ao nome. São poemas escritos em forma de rima e alguns são ilustrados.
O nome de cordel é de origem Portuguesa, que tinha a tradição de pendurar folhetos em barbantes. Essa tradição se espalhou para o Nordeste do Brasil, onde o nome acabou sendo herdado, porém a tradição do barbante não se manteve.
Cordel também é a divulgação da arte, das tradições populares e dos autores locais e é de suma importância para manutenção das identidades locais e das tradições literárias regionais, contribuindo para a perpetuação do folclore brasileiro.
As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, além de fazerem as leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis compradores.
AREANJEI EM UM BECO SEM SAÍDA, UMA BRECHA PRA NOSSO AMOR PASSAR!
"Se tu lesse tudo que eu te escrevo
Saberias de fato o sentimento
Que tenho por você todo momento
Não achavas que estás de frente um trevo.
Nos meus versos mais belos, te descrevo
Sem saberes, ou então, sem nem notar
To fazendo de tudo pra mostrar
Que eu quero você na minha vida,
Arranjei em um beco sem saída
Uma brecha pra nosso amor passar."
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