domingo, 18 de setembro de 2016


Inclusão Digital e Software Livre

Começando pela Inclusão Digital, podemos afirmar que é a tentativa de garantir a todas as pessoas o acesso às tecnologias de informação e comunicação. A ideia é que todas as pessoas, principalmente as de baixa renda, possam ter acesso a informações, fazer pesquisas, mandar e-mails e mais: facilitar sua própria vida fazendo uso da tecnologia.
Ou pode ser também considerada como a democratização das tecnologias e esse assunto tem sido muito repercutido no Brasil pelas dificuldades encontradas para a implantação.
Incluir uma pessoa digitalmente não apenas "alfabetizá-la" em informática, mas sim fazer com que o conhecimento adquirido por ela sobre a informática seja útil para melhorar seu quadro social. Somente colocar um computador na mão das pessoas ou vendê–lo a um preço menor não é, definitivamente, inclusão digital.

Inclusão Digital no Brasil
Todavia, não somente no Brasil, há ainda muitos desafios a serem ultrapassados, por exemplo, o problema da pobreza, que atinge grande parte da população faz com que muitas pessoas sejam excluídas nessa “nova linguagem” da sociedade da informação. Nunca foi tão importante compreender a linguagem digital como hoje, para por exemplo, conseguir um trabalho, da mesma forma que a oferta de cursos na área tem crescido rapidamente. 
No entanto, no Brasil os problemas de implantação de sistemas digitais têm encontrado muitas dificuldades de se efetivar, sobretudo, nos meios mais carentes. Para tanto, o governo brasileiro e seus ministérios tem investido em programas e projetos que viabilizem essa “alfabetização” digital, com o intuito de incluir tais indivíduos beneficiando assim, seu quadro social. Desde o início de 2005, foi implantado pelo Governo Federal um projeto de inclusão digital:Computador para todos. Esse projeto é voltado para a classe C e permite a oferta de computador e acesso à Internet a preços subsidiados. O equipamento deve utilizar obrigatoriamente Software Livre.



Sociedade Contemporânea 

Essa mudança que estamos vivenciando atualmente será um passado para a geração do futuro. Uma geração que com certeza surpreenderá com suas novas tecnologias e métodos de ensino, para isso nós futuros professores devemos saber lidar com o novo a nova era computadorizada.
“…os processos tradicionais de aprendizagem tornam-se, de certa forma, obsoletos, em função de uma série de fatores, entre eles a necessidade de renovação dos saberes, a nova configuração do mundo do trabalho e o ciberespaço, que suporta tecnologias intelectuais que amplificam, exteriorizam e modificam numerosas funções cognitivas humanas.”
Fonte: Resenha da obra Cibercultura de Pierre Lévy

Cibercultura

Certamente encontramos um problema quanto a definição de Cibercultura, por ser ampla e recheada de sentidos. Mas podemos compreender a Cibercultura como a forma sociocultural que emerge da relação simbiótica entre a sociedade, a cultura e as novas tecnologias de base micro-eletrônica que surgiram com a convergência das telecomunicações com a informática na década de 70. Ou seja, a Cibercultura que surgiu, ou surge, a partir do uso da rede de computadores através da comunicação, através de computadores, a indústria de entretenimento e o comércio eletrônico.
                                              
  • Origem
Para alguns teóricos, contudo, como André Lemos, professor da Universidade Federal da Bahia, a concepção de cibercultura teria origens muito mais antigas, remetendo à década de 60 com a informática e cibernética, aos anos 70 com os microcomputadores e teria apenas se consolidado nos anos 80 e 90 com surgimento da informática de massa e popularização da internet, respectivamente.
Mas a história quanto a sua origem vai muito além disso, não podemos compreender a cibercultura sem uma perspectiva histórica, sem compreendermos os diversos desdobramentos sociais, históricos, econômicos, culturais, cognitivos e ecológicos da relação do homem com a técnica. A cibercultura nasce no desdobramento da relação da tecnologia com a modernidade. Se resolvêssemos resumir o conceito de cibercultura, teríamos uma divisão da cultura contemporânea marcada pelo digital e o estudo das técnicas.
 

Contribuições ao ciberespaço...
Para resumir uma conversa que poderia durar horas, dizer que ao postar conteúdos na internet e meios externos à ela é marcar presença em um ciberespaço, não é errado. Afinal de contas, uma das principais características desses locais é a colaboração entre os usuários, reconhecidos como cidadãos em um espaço não físico.

A vida no ciberespaço...
É mais fácil observar indivíduos jovens em um meio totalmente digital. Isso porque boa parte desses espaços têm esse apelo. Ainda assim, não se exclui a participação de pessoas mais velhas. É muito comum encontrar comunidades em redes sociais que resgatam hábitos da infância dessas pessoas. Você pode até achar que não, mas aquele seu primeiro vídeo game foi crucial na definição do seu comportamento hoje. Pode não parecer grande coisa, mas você saber as musiquinhas do Mario, as falas do Zelda e outros jogos moldaram uma geração muito diferente daquela dos nossos pais.
Agora discorrendo um pouco sobre a Cibercultura na visão do Filósofo Pierre Levy, assistamos um vídeo no Youtube, o qual nos faz compreender melhor o que é, seu surgimento e principalmente a sua importância.